
Preço do café robusta recuava em mais de 2% na manhã desta 2ª feira (07), pressionado pela entrada da safra/25
Os preços do café trabalhavam em queda na manhã desta segunda-feira (07), com o robusta recuando em 2,45% no futuro mais próximo.
Segundo o analista de mercado da Archer Consulting, Marcelo Moreira, o “mercado de clima” continua dando as cartas. O inverno brasileiro ainda tem mais 80 dias pela frente, e existe a possibilidade do Brasil receber mais 3 frentes frias. “Por enquanto, creio que o mercado (em função dos fundos + especuladores) continuará na sua tendência de baixa podendo ter uma reversão rápida e muito relevante, com cobertura de posição por parte dos vendidos, assim que as novas frentes frias forem se confirmado e se aproximando. Caso contrário não vejo motivo para o mercado voltar para os 300/350 centavos de dólar por libra-peso no curto/médio prazo”, completou o analista.

De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, a colheita da nova safra brasileira de café 2025/2026 avança em bom ritmo, e os primeiros números das duas colheitas vão confirmando as previsões de agrônomos e cafeicultores: Uma safra maior para o conilon, quando comparada à de 2024, e a de arábica menor que a safra anterior. Até agora, o benefício da nova safra de arábica está mostrando uma quebra acima do usual. Já os fundamentos permanecem os mesmos: estoques historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos países consumidores, clima irregular e equilíbrio precário entre produção e consumo mundial.
GPerto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com recuo de 530 pontos no valor de 292,65 cents/lbp no vencimento de julho/25, uma perda de 380 pontos negociado por 285,80 cents/lbp no de setembro/25, e uma baixa de 340 pontos no valor de 280,75 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava alta de US$ 50 no valor de US$ 3,970/tonelada no contrato de julho/25, uma desvalorização de US$ 90 no valor de US$ 3,587/tonelada no de setembro/25, e uma queda de US$ 86 no valor de US$ 3,529/tonelada no de novembro/25.
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Por: Raphaela Ribeiro
Fonte: Notícias Agrícolas